Azul anuncia voos diretos de Campinas para Madri a partir de junho
Serão cinco frequências semanais realizadas em aeronaves do modelo A330 Neo da Airbus, com capacidade para 298 passageiros. Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas Reprodução/EPTV A Azul Linhas Aéreas confirmou ao g1, nesta sexta-fei...
07/03/2025 | Economia


Serão cinco frequências semanais realizadas em aeronaves do modelo A330 Neo da Airbus, com capacidade para 298 passageiros. Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas
Reprodução/EPTV
A Azul Linhas Aéreas confirmou ao g1, nesta sexta-feira (7), que terá voos diretos do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), para Madri, na Espanha, a partir de 9 de junho. Veja abaixo detalhes.
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De acordo com a companhia, serão cinco frequências semanais realizadas em aeronaves do modelo A330 Neo da Airbus, com capacidade para 298 passageiros, sendo 34 assentos na classe executiva.
Os bilhetes para a nova operação da companhia estão à venda nos canais oficiais. O terminal de destino em Madri será o Aeroporto Internacional Adolfo Suárez/Barajas, o principal da capital espanhola, a 12 km do Centro.
Além de Madri, a Azul anunciou recentemente novas rotas de Campinas para Porto, em Portugal, e Montevidéu, no Uruguai, também no meio do ano.
Atualmente, a companhia opera voos internacionais de Viracopos para Paris, Orlando, Fort Lauderdale e Lisboa.
Voos diretos para Madri
Campinas-Madri (a partir de 9 de junho)
Saída: 20h30
Chegada: 11h30
Frequência: segundas, quartas, sextas e sábados
Madri-Campinas
Saída: 13h30
Chegada: 18h30
Frequência: terças, quintas, sábados e domingos
A partir de julho, haverá o acréscimo de mais um horário de saída e chegada, passando a ter voos de Viracopos para a capital espanhola, às 16h20 às terças-feiras, e de Madri para Campinas às 10h25 às quartas-feiras.
Plaza Mayor de Madri, na Espanha, em foto de setembro de 2022
Emilio Posada/Wikimedia Commons
Em meio a suspensões
O anúncio de novas rotas ocorre em meio à suspensão de operações da companhia em 16 cidades do país. Além dessas, outras duas passarão a receber voos somente em meses de alta temporada.
✈️ Confira a lista, em ordem alfabética, de cidades com suspensão dos voos da Azul:
Barreirinhas (MA)
Campos (RJ)
Correia Pinto (SC)
Crateús (CE)
Jaguaruna (SC)
Iguatu (CE)
Mossoró (RN)
Parnaíba (PI)
Ponta Grossa (PR)
Rio Verde (GO)
São Benedito (CE)
São Raimundo Nonato (PI)
Sobral (CE)
Três Lagoas (MS)
As suspensões nas cidades cearenses já estão valendo. Em Ponta Grossa, a mudança começa a valer no dia 31 de março. Nas demais cidades, a companhia deixa de operar a partir de segunda-feira (10).
Rotas suspensas: CEO da Azul cita corte de custos, dólar alto e falta mundial de peças
Corte de custos, falta mundial de peças e dólar alto
Em entrevista ao g1, o CEO da Azul, John Rodgerson, garantiu que a suspensão de voos não tem relação com o acordo para fusão com a Gol, mas sim com fatores como corte de custos, opção por rotas mais lucrativas, falta mundial de peças e motores e alta do dólar.
“Não vou continuar voando onde estou perdendo dinheiro. Então, como qualquer empresário, você aloca seus recursos da melhor forma possível”, enfatizou.
O CEO pontuou que, apesar da suspensão de rotas, a Azul permanece expandindo o mercado. “Antes da pandemia, a Azul operava em 110 cidades do Brasil. Hoje estamos em 160, e vamos para 150 com esses fechamentos, mas estamos servindo muito mais cidades que servíamos antes”, diz.
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Ao longo de 2024, e especialmente no final do ano, a Azul conviveu com cancelamentos de voos. O CEO da companhia afirmou que, em sua maioria, são causados por fatores externos, como mau tempo ou problemas em aeroportos, e também pela necessidade de manutenção nas aeronaves, programadas ou não.
“A Azul nos últimos anos tem sido uma empresa aérea mais pontual do mundo. Mas sim, ano passado tivemos vários cancelamentos. Teve por conta de Porto Alegre (fechamento do aeroporto após as enchentes no Rio Grande do Sul), as queimadas em São Paulo. O Santos Dumont (no Rio), fechou na semana passada”, explicou.
"Claro que tivemos episódios, de precisar de manutenção e cancelar. Por segurança. Nosso primeiro valor, a gente não vai decolar em uma aeronave que não está 100% segura", defendeu.
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